Creia
Não quero de modo algum de atingir
nem fugir das minhas próprias sensações;
mas, se palavras são navalhas, faço silêncio,
não sou eu que vou lhe ferir.
Logo, deixe-me assim como se deve,
cabeça a mil num sorriso leve.
Eu não posso lhe seguir, não.
Já coisas de amor eu não posso entender,
pois, na prática, não cabe à filosofia.
E se me perguntar pelo amanhã,
só posso dar-lhe uma abraço
e, talvez, falar de um novo dia.
Um novo dia que eu não sonhei
na noite em que dormi.
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