Minha poesia que não grito
Amanhece em mim, algo mesmo.
Algo claro, que até finda comum:
N'uma coisa pura, que não sou! Sim sou.
Calmo e menos mudo, ameno como um gênio,
que da lâmpada ilumina só os desejos vãos,
e mescla fazer algo com a realidade.
Amargura e mel, doce e perguntas!
E respostas, e crenças, e coisas, na testa. Na cara!
Incrédula, tu crês, e no meu corpo, é soberana.
Rainha que atropela, e extrapola os sinais vermelhos.
Verdes, que coçam! A caspa, e cospem camelos.
Não, à uma ilusão infantil e infante,
Sim ao romance dezenovista, romântico, a saudade, ao tesão.
Ao rever Paris, a meia noite...
Não, não são três os desejos São todos,
e não devem limitar-se a tese do porvir: um numero quissá!
È só a vida, somos nós, e ponto, como um eu te amo que nunca
dizes. ...
Mais qualitativo, menos teoria, pratica, dia-a-dia,
do erro,
da dor e do enfim, acerto que somos nós dois.
Comentários
Lembrei que certa vez ouvi de um poeta... "Dos meus desejos trato realizando-os..."
Iluminai os meus desejos vãos, Ó Gênio!!!
Essa poesia é carregada de vontade...que anseia saudade...