quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Ressaca da alma.
Embriaguei-me com palavras
vãs. Ele não falou nada que acalmasse o meu coração e eu não ouviria
nada daquilo que não fosse exatamente o que eu desejaria ouvir, ou o que
eu não ousaria ouvir. Uma verdade para ser dita e ouvida, deve vir
inteira. Se vier pela metade, transforma-se em palavras ocas, bobas que
não convencem nem mesmo o mais ingênuo dos ouvintes.
Mentiras sinceras não me interessam. Prefiro a dor de cabeça e a
ressaca cruel de uma verdade derramada à uma mentira bem contada para
acalmar o coração de alguém. Na bagunça do meu coração saracoteiam as
mentiras mais doces, enquanto dormem em paz as verdades mais árduas...
Prefiro dormir em paz...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Das dunas fiz um porto.
Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e de descanço de um trabalhador da p...
-
Que faço eu que não escrevo? Morro enfim. Sem palavra, sem zelo e sem mulher. Se não falo não vivo, não acordo, nem cedo. E ...
-
Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo — e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos...
2 comentários:
deixar adormecidas as verdades?
e sonhar, com novos sonhos...
Postar um comentário