Fluxo de consciência
Ainda ontem lembrei dessa sensação de tempo vivido, do fluxo, da distância, da velocidade física:
"não há nenhuma intenção que não seja vinculada a uma "segunda intenção". São os tempos desiguais para nós, mesmo padronizados, só vem ao mundo para anunciar o caos.
- O homem isolado é abstração, nem partícula nem fluído (nem matéria nem espírito), o homem é síntese das suas iterações com o mundo -
Ainda ontem, alguns segundos antes da primeira palava, acessei o blog. Escrevo hoje tendo cuidado com os tempos verbais, mas tento quebrar o fluxo de consciência, expressão formulado por W. James. Assim faltam palavras para eu compor o quadro e desenhar em retalhos o que penso.
- As propriedades, o caráter, do homem só pode ser observadas nas relações com o outro, seja esse outro coisa viva ou não. -
Porém minha "segunda intenção" é desconhecida, mas sei que perpassa a comunicação. Eis uma dúvida complexa e múltipla sobre os meus objetivos de convivência. Quebra-se a aqui a linha, interrompo o fluxo - o primeiro pensamento eu esqueci, busco o primeiro paragrafo para lembrar.
- O que conhecemos não é a natureza do homem propriamente dita, mas o homem no mundo em seu tempo exposto aos nossos questionamentos. -
Lembro do caos que foi a manhã de ontem, quando minha rotina foi quebrada e eu não sabia para onde ir. Em volta a uma relação espaço temporal desconhecida, um sentimento de saudade e desejo tomava-me, forçava minha consciência a medida do meu corpo, eu era uma matéria integrada à distância.
- Não somos tão objetivos assim, as externalidades não compõe a realidade completamente, teríamos que estudar física quântica para sair da imagem. Ou não. -
Hoje, estou certo que o problema foi a comunicação, não quero mais saber de ontem. Questões como tempo, consciência e distância se organizam em um momento. Tenho corpo. experiência e energia para seguir minhas intenções, vou sintetizar tudo. Um ator contemporâneo à vida.
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