O mundo dos sonhos

Os coitados às pressas precisam de cuidados
Os safados depressa fraquejam culpados
Levantam as armas contra aqueles que amam
Depressivos,  arrependidos dos crimes de cama.

Dormem mais do que amam
Sonham mais do que realizam
Quase mortos na quase vida
Arquejam, fracos, em chamas.

Foi a febre que os pariu
nas entranhas de suas mentiras
nas façanhas de suas irás
nas traições de sua vida.

Aparentemente fraco
eles procuram o seu corpo
acusa-o de não ser
o que jaz nele mesmo.

Deliram e repreendem o mundo,
porque este não coube em seus sonhos
por que seu corpo não pôde vencer?

Cantam melodias da infância,
as que faziam eles crescerem
quando crer e serem era a esperança
da liberdade vencer.

O corpo era a liberdade que se modificava a cada dia:
as transformações das idades, as descobertas nas melodias.
Chegaram a pensar em modificar o mundo com a liberdade.
O mundo transformou-lhes em alguém preso aos seus ideias.

Assim:

Há o mundo
Há  quem viva
há quem sonha
Há quem morra
sem sonhar viver
Há quem morra
sem sonhar morrer
Há quem viva
sem viver seu sonho;
Há quem morra feliz nos sonhos de alguém.

Comentários

Suzan Keila disse…
"Há quem viva
sem viver seu sonho;
Há quem morra feliz nos sonhos de alguém."
Suzan Keila disse…
"O mundo transformou-lhes em alguém preso aos seus ideias."
Suzan Keila disse…
Sinceramente? Nem sei o que comentar... Tudo simetricamente perfeito.. =)

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