Argh!
Me sinto cheia de nada
Nadando num tudo que eu não entendo
Se corro ou fico parada
Nem de longe alcanço o que pretendo
Se brava perco a coerência
Se mansa perco minha essência
Se mordo é brutalidade
Se assopro é condescendência
No caos dessa realidade
Eu grito e calo numa só tacada
Tentando uma boa saída
Não mato meio coelho com uma cajadada
Tropeço no meio da lida
E volto pro nada... pro começo
Daí me pergunto: Será que mereço?
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