sexta-feira, 6 de abril de 2012

Argh!

Me sinto cheia de nada
Nadando num tudo que eu não entendo
Se corro ou fico parada
Nem de longe alcanço o que pretendo
Se brava perco a coerência
Se mansa perco minha essência
Se mordo é brutalidade
Se assopro é condescendência
No caos dessa realidade
Eu grito e calo numa só tacada
Tentando uma boa saída
Não mato meio coelho com uma cajadada
Tropeço no meio da lida
E volto pro nada... pro começo
Daí me pergunto: Será que mereço?

2 comentários:

Pétrig disse...

não creio muito em merecimento, creio em escolhas... bom ter vc denovo, de volta. O texto também tá ótimo.

Patrícia disse...

Ótimo é você Pedrinho!!!

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...