Marcado em minhas digitais, tenho agora, quase involuntariamente, todo o mundo em meus dedos. Eu faço parte do ato, criticando o tato, faço parte do circo, criticando o risco. Possuo o silêncio em minhas mãos digitando assim, sem incluir o que dizer. E mesmo pensando ter, sinto a necessidade de nada dizer, só por querer, talvez, aparecer um pouco nessa era de redes sociais. Assim expresso, disperso, a liberdade de pensamento, sem nada mais a acrescentar, além do mesmo eu sobre o que é o mesmo lugar: na mesma praça, em vários bancos, mas no mesmo jardim da ignorância além mar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Das dunas fiz um porto.
Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e de descanço de um trabalhador da p...
-
Que faço eu que não escrevo? Morro enfim. Sem palavra, sem zelo e sem mulher. Se não falo não vivo, não acordo, nem cedo. E ...
-
Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo — e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos...
Um comentário:
Massa! Sensato! =)
Postar um comentário