O face é nosso!

Marcado em minhas digitais, tenho agora, quase involuntariamente, todo o mundo em meus dedos. Eu faço parte do ato, criticando o tato, faço parte do circo, criticando o risco. Possuo o silêncio em minhas mãos digitando assim, sem incluir o que dizer. E mesmo pensando ter, sinto a necessidade de nada dizer, só por querer, talvez, aparecer um pouco nessa era de redes sociais. Assim expresso, disperso, a liberdade de pensamento, sem nada mais a acrescentar, além do mesmo eu sobre o que é o mesmo lugar: na mesma praça, em vários bancos, mas no mesmo jardim da ignorância além mar.

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