Teu ciúme me põe nervoso a pino,
Como num cume montanhoso,
em que o gélido vento,
corta a carne e a esperança.
Teu ciúme me põe queixoso a toda,
Gritos, farpas, gelos, vamos.
Todos cheios de enganos
Todos tão cheios de nós.
Teu ciúme porém
De coisas passadas,
e casos antigos,
que nem sequer
arranham-me mais
são ao fim,
um alento sério,
verdadeiro,
e até cabe em minha canção.
Que te fala ao ouvido,
baixinho também,
só pra ti,
Quão envaideço com ele,
sentido ao inverso,
o sabor da tua paixão.
5 comentários:
Forte isso:
"Como num cume montanhoso,
em que o gélido vento,
corta a carne e a esperança."
Já começo a ler você com um sorriso no rosto, porque sei que vou gostar, sei que vem coisa boa e nunca me decepciono...rs =)
Sentimento ruim da porra! e ainda pior quando é atemporal!
:-P coisa boa é querer bem, ciume, n tem como escapar disso.
thank's for sweets words
"Somente a Arte, esculpindo a humana mágoa, Abranda as rochas rígidas, torna águaTodo fogo telúrico profundo. E reduz, sem que, entanto a desintegre,À condição de uma planície alegre, A aspereza orográfica do mundo!" Augusto dos Anjos
Postar um comentário