Amor,

Ele não toca por nada ou do nada.

Ele aflora e toca...
Silencia, suspira e lê.

Ele sente como se fosse pele,
a tua, o teu desejo...

Ele te consome,
te mede em pêlo.
Ele não é assim,
ninguém sabe como é...

Se é um acaso, um caso
se tem ou não valor
Não se sabe
pois não é de amor nem de sofrer.

Ele não toca por nada
ou vem do nada
O que se sente é o que é
Ele, de tudo ou do nada, se mostra
e se denomina prazer.

Comentários

Pétrig disse…
alguns dias de silêncio,
era de se esperar algo verdadeiro,
dinâmica da poesia.
REAVF disse…
Ah se pudéssemos ler todos os silêncios...
Keilinha disse…
Poder de ler silêncio? A vida perderia todo o encanto. O silêncio intriga-nos...

Meu caro amigo Ronaldo, sua poesia está um encanto que dá gosto de ler, reler e ler novamente...muito linda...perfeita demais...ainda bem que existe o acasos...ainda bem que posso ler coisas tão perfeitas aqui...Beijo! =)

A sua melhor até hoje! Do meu ponto de vista... =)
Keilinha disse…
É uma poesia que tem cheiro, cor, forma... Linda...lindaa.. =)
REAVF disse…
O bom da poesia pode tá em fzer sentir o que está em silêncio; trazer do leitor algo maravilhoso, pq muito do que é lindo numa poesia é o sentimento de quem a ler. Pra mim, uma poesia é boa se compartilha sensações ou as aflora de tudo ou do nada, como um prazer.
REAVF disse…
Obrigado Keila, compartilhemos aqui o prazer da vida... abraço ao Artur!
Keilinha disse…
Exatamente isso. O sentido da poesia está nos olhos de quem lê. E mais...está no sentimento de quem lê...podemos ler a mesma poesia várias vezes e ter várias sensações diferentes. Eis a beleza da poesia. =)

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