domingo, 26 de junho de 2011

Amor,

Ele não toca por nada ou do nada.

Ele aflora e toca...
Silencia, suspira e lê.

Ele sente como se fosse pele,
a tua, o teu desejo...

Ele te consome,
te mede em pêlo.
Ele não é assim,
ninguém sabe como é...

Se é um acaso, um caso
se tem ou não valor
Não se sabe
pois não é de amor nem de sofrer.

Ele não toca por nada
ou vem do nada
O que se sente é o que é
Ele, de tudo ou do nada, se mostra
e se denomina prazer.

7 comentários:

Pétrig disse...

alguns dias de silêncio,
era de se esperar algo verdadeiro,
dinâmica da poesia.

REAVF disse...

Ah se pudéssemos ler todos os silêncios...

Keilinha disse...

Poder de ler silêncio? A vida perderia todo o encanto. O silêncio intriga-nos...

Meu caro amigo Ronaldo, sua poesia está um encanto que dá gosto de ler, reler e ler novamente...muito linda...perfeita demais...ainda bem que existe o acasos...ainda bem que posso ler coisas tão perfeitas aqui...Beijo! =)

A sua melhor até hoje! Do meu ponto de vista... =)

Keilinha disse...

É uma poesia que tem cheiro, cor, forma... Linda...lindaa.. =)

REAVF disse...

O bom da poesia pode tá em fzer sentir o que está em silêncio; trazer do leitor algo maravilhoso, pq muito do que é lindo numa poesia é o sentimento de quem a ler. Pra mim, uma poesia é boa se compartilha sensações ou as aflora de tudo ou do nada, como um prazer.

REAVF disse...

Obrigado Keila, compartilhemos aqui o prazer da vida... abraço ao Artur!

Keilinha disse...

Exatamente isso. O sentido da poesia está nos olhos de quem lê. E mais...está no sentimento de quem lê...podemos ler a mesma poesia várias vezes e ter várias sensações diferentes. Eis a beleza da poesia. =)

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