sexta-feira, 20 de maio de 2011

Filhos do mundo

Nem tanto era amor de morte
Nem pouco pra vida inteira
No ponto um dia de sorte
No gosto fazia-se de brincadeira
Sem promessas infinda
Jogos e indiferença sofrida
Aquele amor de menina
Nas unhas de mulher ferina
Assim se fez casual
Mas num minuto de planos arteiros
Com um tiro num ponto certeiro
No gosto de amantes sorrateiros
Fez-se menino ligeiro, pra nascer
pra se criar e se perder no dia derradeiro,
do mês de janeiro, antes do próximo carnaval.

2 comentários:

Chapa 1 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pétrig disse...

viva cordel...viva poeta natural

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...