Três dias seguidos de calor sem calma, tempestade latente no mal-estar da quietude de tudo, vieram trazer, porque a tempestade se escoasse para outro ponto, um leve fresco morno e grato à superfície lúcida das coisas. Assim às vezes, neste decurso da vida, a alma, que sofreu porque a vida lhe pesou, sente subitamente um alívio, sem que se desse nela o que explicasse.
Concebo que sejamos climas, sobre que pairam ameças de tormenta, noutro ponto realizadas.
A imensidade vazia das coisas, o grande esquecimento que há no céu e na terra...
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Das dunas fiz um porto.
Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e de descanço de um trabalhador da p...
Um comentário:
Relampagos e trovões!
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