As Flores

Hoje, tantas flores brotaram em jardins quaisquer,
Tantas outras em cada mulher.
Eram AS FLORES da liberdade criando jardins em todo lugar.
Fazia-se, regava-se O jardim da autonomia;
Em cada gesto micro, em cada olhar macro;
Em cada CANTO DO AMOR.
Florescia, com seus bordados sutis,
Com os sorrisos febris,
O processo de libertação em flor.
Não só um dia o dia da alegria
Não só a mulher, mas a autonomia.
O CORPO, a micro nação do amor.
Apenas o HUMANO, não menos humano com compaixão.
Era criança, era menino, era menina, era homem, era mulher.
Uma paixão inebriada pelo outro.
Consentimento, consoante de um hiato carnal.
Onde houver cheiro de gente, será gente a salvação.
Gente branda, sensível; cálida face de rosto amigo.
Vigilante gente que falha e volta EM FLOR.
Sem aquele dia marcado sem sal...
Faça-se o dia a vida inteira ( ou por alguns instantes) e da vida nossa comemoração.
Festejamos nossos dramas e nossas comédias,
Sem muitas dores, sem muitas rédeas,
Com desejo de liberdade,
Com vontade de amar.

Comentários

Carolina Dutra disse…
as flores de plástico não morrem...

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