sexta-feira, 6 de junho de 2025

Bar da esquina

Não, não tem mais jeito

Melhor é dizer adeus

Você com sua crença

Sua presença e ostentação

Seu chopp escuro, bem reservado

Nos bares sofisticados

Com sua discriminação


Já eu sou madrugada, é tudo

E nada, é flor e espinho

Sou mais uma cerveja

No bar da esquina

Com meus amigos


Prefiro meu pagode

Pulsando forte

Bem lá no Fundo do Quintal

Eu gosto é de sentir a poesia

Mas em sua companhia

Só no outro carnaval


Aragão, Jorge. 

Nenhum comentário:

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...