Sem sal
Deixo aqui radiografado,
sonorizado o peito dilatado,
estupefato, ousado, enganado,
maltratado, mal amado,
maltrapilho e escorraçado
de sentimento isolado,
de sentir menos acomodado,
de sentir menos amor.
Deixo, agora, a angústia duvidosa,
migalhas saborosas, nada de novo, um pouco de bossa, um pouco de som sem sal no sabor que vejo...
Já que não há sal no cheiro da vid. Só no próprio suor de cada dia, na vinda de cada encontro que fecho ao ir nesta ida do texto que deixo ao partir.
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