Se você visse o velhinho
no seu Siena 2007
com o adesivo
da bandeira do Brasil
dizendo:
ame-o ou deixe-o!
Você iria pensar
que era apenas
um rapaz latino americano
sem dinheiro no banco?
Se você visse o velhinho
no seu Siena 2007
com o adesivo
da bandeira do Brasil
dizendo:
ame-o ou deixe-o!
Você iria pensar
que era apenas
um rapaz latino americano
sem dinheiro no banco?
Minha poesia é tão frágil
e rima tão à toa
que nem penso no que é importante
e assim, ela nem sabe o que vale.
Está só há um dia de distancia
e se despede brigando por eu ser.
Até breve poesia!
Quando logo eu voltar não espere
que até lá, eu sinta
qualquer saudade de você
nem que sequer o diga
que só fica a fadiga do dia,
e da noite, sua ausência.
O que já se supõe sobre mim,
ficou no verso interrompido.
Ela fala, eu farei. Até voltar.
Eu
que gosto
do maço
de cigarro
aceso.
Aqui busco
em teus olhos,
qualquer traço
de fumaça,
cinza
ou troço.
que te traga
brasa
até mim.
Uma e dez e uma ideia
encabeça inteira a minha rima.
Por onde ela vai sair?
Por qual palavra irá fluir antes de vir a tona
no tonel etílico da poesia bêbada?
Uma e treze e uma saga na gente
persiste, e enfeitiça a lírica.
Aonde ela vai te ler?
Aonde ela te tocará?
Depois de vir a superfície
no ébrio barril
da prosa sóbria
como a pena?
Deixe quieto os meus erros,
pois
são presentes de quem,
ao apontar o dedo,
suplica aprovação.
Eu os aceito de peito aberto
e com perdão.
Não há o que falar.
Nada a ouvir.
Cada um segue ao prosseguir...
Errando sem os anéis,
Mas com os dedos nas mãos.
Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e de descanço de um trabalhador da p...