Caminhar?
Vida de poeta: boemia e solidão...
Sem versos te dou, cem rimas te faço.
Nó seco na garganta, choro engolido.
Métrica fraca e passos incertos...
O caminho é diferente toda vez eu passo
e o erro, mais cômodo que o acerto,
parece ser sempre aonde piso.
Se já não sou prioridade,
porque não continuar estrada a fio,
e deixar a vida, teimosa, seguir adiante?
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