segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Caminhar?

Vida de poeta: boemia e solidão...
Sem versos te dou, cem rimas te faço.
Nó seco na garganta, choro engolido.
Métrica fraca e passos incertos...
O caminho é diferente toda vez eu passo
e o erro, mais cômodo que o acerto,
parece ser sempre aonde piso.
Se já não sou prioridade, 
porque não continuar estrada a fio,

e deixar a vida, teimosa, seguir adiante?

sábado, 24 de setembro de 2016

ahh, o amor?



Se nada há, ora, substantivo,
um signo, um verbo de ação.

Se te sigo e não te alcanço
ora, me canso, e o amor é desilusão.

Se tu vens e não espero,
oras, de certo, é decepção.

Se só há distância, ora, no ponto,
o amor é imaginação.

Se há encontro, ora, de pronto,
o amor é satisfação.

Se já não há, que horas?
Que história de paixão?

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...