A língua.
Sempre fui péssimo leitor. Ansioso,
queria terminar logo a leitura e eu mesmo escrever aquelas coisas maravilhosas.
Daí corria para escrever, e escrevia. Foi assim que me descobri um péssimo
escritor. E agora, o que eu faria dessa paixão? Daí a poesia permitiu-me comunicar-me, assim ridículo,
e minha palavra pôde então ser absurda.
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