Poesia cotidiana.


Quero morrer sufocado num beijo seu,
Árduo e continuo, que pode até ser no nariz.
Um estalo, ou onomatopeia qualquer que rimaria aqui fácil.
Com teu beijo velho e insalivar, que mata e sufoca-me, quero apaixonado perecer.  Assim! Desaparecer cheio de planos ao teu lado, e só ir.
Sim vagarei, penarei como alma a eternidade, recordando póstumo e feliz quiçá,

a vida que vivi contigo, e os prazeres que passei do lado teu.

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