Ode a festa!
Adrastéia que entope os sambas,
E cálida cai no desengano das relações impossíveis e reais,
Parece uma Melisse torpe,
Como uma dança, uma doçura.
Corpo velado no pecado, e no destino incerto.
Somos todos carnavais, da luxuria e do medo!
De carne e frevo, e osso.
Somos todos litorais,
Farinha, cinzas, plumas e quartas,
Cheiros e brincos, lanças do ar, o perfume!
Almateía para os loucos
Ide todo aos inspirados,
Adamantéia da alma: guarda se puder a paixão!
Que hora passa aqui apressada.
Comentários