sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mais que saudade.

Que saudade quente de ti!
Suada feito um correr
Correndo feito um sabor,
De um toque,
de um beijo
e um calor.
Ai saudade mansa de ti!
Selada na jura mentirosa
de um amor eterno,
quase perfeito,
quase infinito,
quase materno.
Tanta saudade magoada de ti!
Feito lágrima caindo devagar,
Que molha e arrasta p’ra baixo,
O delicado soluço de medo do teu rosto.
Saudade, palavra vil.
A julgar-se tão bela,
e tão plena,
não é mais que falaça,
de graça: um poema.
Só tempo,
espaçado e arisco entre nós.

4 comentários:

REAVF disse...

Saudade, palavra vil.
A julgar-se tão bela,
e tão plena,
não é mais que falaça,
de graça: um poema.
Só tempo,
espaçado e arisco entre nós.


Bem linda essa, o a-casos é maravilhoso pela a oportunidade q nos traz de conhecermos e vivenciarmos belas poesias!

;D

Pétrig disse...

modestamente concordo..rs

REAVF disse...

kkkk

Suzan Keila disse...

Bela poesia. Do começo ao fim... "Saudade mansa..." gostei disso... =)

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