Como num Blues

Sinestesia pura
Regada ao sublime som das cordas.
Corpos enunciavam um prazer sensorial;
Expeliam gotículas de prazer,
Num frenesi, um frenesi sem igual.
Pé na estrada à espera de um bom encontro
Dá com ombros e esperar um outro mais
A leveza da caminhada se fazia de acordo com a expectativa da chegada.
Sem direção.
Sem direção.
Era como se tudo fosse uma descoberta,
Paulatina, mimética do tempo que pairava.
Em verdes tons pastéis, não poderíamos parar.
Não mais, meu amor, não mais.
Dedilhava com aplicação,
Não poderíamos parar.
Não mais...

Comentários

Patrícia disse…
Belíssimo, como sempre!
Filipe Macedo disse…
Que lindo, o gingado e a essencia do blues descritos em palavras...demais! Gostei de voar por aqui mais uma vez



Bons ventos

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