“é um jogo sério, melancólico, que nos exige organizar as peças e baterias, elaborar um plano, segui-lo, contrariar o plano de nosso adversário, assumir ocasionalmente riscos e jogar atendendo a um palpite. E, depois de todas as jogadas e reflexão, descobrimos que estamos em xeque, às vezes em xeque-mate.” La Bruyére
Não costumo ver vida como um jogo
Trilhada num tabuleiro interligado.
Se assim fosse, quais seriam meus adversários,
Quem seriam os muitos ou os poucos?
As peças não estão expostas,
A batalha, o tabuleiro se encontra num lugar tão próximo que parece não existir.
Agora, se resolvemos jogar, poderemos assumir o risco de fazer do outro uma peça.
Algo que não está ao nosso controle; uma peça de intenções da qual contamos.
Se nos perdermos nesse emaranhado de reflexões...
Estamos em xeque?
Costumo ver a vida como um jogo coletivo de adversários ambíguos que podem nos ajudar.
E a única certeza que eu tenho é que estamos em xeque, e que não jogamos sozinhos.
O plano é sobreviver...
Após algumas jogadas...
O plano é sobreviver.
Até a próxima jogada, o plano é sobreviver evitando o xeque-mate!
sexta-feira, 17 de julho de 2009
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2 comentários:
será possível a "opção" de não jogar??
acho difícil, assim como é dfícil não entrar na "dança" ou fluir nas ondas..
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