quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Vê ludo!

Que faço eu que não escrevo?


Morro enfim.

Sem palavra, 

sem zelo e 

sem mulher.


Se não falo

não vivo,

não acordo,

nem cedo.

E antes de dizê-lo, 

não há dito

que possa soar verdadeira.


E embora no meio exista algo,

É no fim que não há nada.

sábado, 4 de novembro de 2023

Rascunho

Eu que já fui poeta, hoje sou concreto. 

Qual é a arte nisso?

Eu posso construir pontes, só não consigo mais voar. 

Fiz voto de silêncio, pois a realidade é um delírio.

E eu não sou mais um crítico.

Quem eu sou não importa mais.

O que eu faço, inclusive nada,
importa.

A atitude é importante.

O ócio atidutinal! 






Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...