segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Inevitável

Amava tanto, dizia ele aos quatro cantos.
Era todo encantado, fazia mil por ela e mais um tudo.
Queria demais na eternidade rodeá-la, queria.
Tanto e tonto, que sufocava,
espremia adjunto, e tirava o ar da própria gaiola.
Na redoma a tortura aliviada.
Veio o fim, a revolta, e a volta.
Ele, inocente ou com medo
exigiu mais amor e cuidado,
e sem de fato, abrir as grades da prisão,
perdeu-a para sempre.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Amadores



Só amadorismo há na nossa poesia,
Acaso não percebeste? Não há tecnicismos na nossa rima.
Não somos profissionais da métrica. 
Há somente amadores, 
das dores e prazeres de todo dia.

domingo, 10 de novembro de 2013

Vem!

Ora direis: ouvi fardos!
Lamúrias mil, inquietações talvez.
Fardas, desejos, e tentações...
Ouvi tudo, quieto,
o que mais os ouvidos possam ouvir, ouvi!

E vi, aquilo que era só sentir, incalculável. 

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...