Teu ciúme me põe nervoso a pino,
Como num cume montanhoso,
em que o gélido vento,
corta a carne e a esperança.
Teu ciúme me põe queixoso a toda,
Gritos, farpas, gelos, vamos.
Todos cheios de enganos
Todos tão cheios de nós.
Teu ciúme porém
De coisas passadas,
e casos antigos,
que nem sequer
arranham-me mais
são ao fim,
um alento sério,
verdadeiro,
e até cabe em minha canção.
Que te fala ao ouvido,
baixinho também,
só pra ti,
Quão envaideço com ele,
sentido ao inverso,
o sabor da tua paixão.