domingo, 29 de maio de 2011
Vir-a-ser amor
sexta-feira, 27 de maio de 2011
O pirata
Se
terça-feira, 24 de maio de 2011
Politicuzinho
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Filhos do mundo
Nem pouco pra vida inteira
No ponto um dia de sorte
No gosto fazia-se de brincadeira
Sem promessas infinda
Jogos e indiferença sofrida
Aquele amor de menina
Nas unhas de mulher ferina
Assim se fez casual
Mas num minuto de planos arteiros
Com um tiro num ponto certeiro
No gosto de amantes sorrateiros
Fez-se menino ligeiro, pra nascer
pra se criar e se perder no dia derradeiro,
do mês de janeiro, antes do próximo carnaval.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Mudo.
e ficar estátua na eternidade.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Um abraço,
lembranças de outr’ora.
Entre calor e coração,
fragmentos tênues e sorrateiros.
Segundos de realidade?
Horas na eternidade.
Entre a vida cotidiana
e o desassossego passado...
Sem palavras,
sem alarde.
Embalado em silêncio e
poesia...
Um pacto,
Um elo,
Um selo,
Um abraço.
Ela e a Felicidade.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Naquela Sala
face a face com o eu virtual
Face a face num livro de ilusões vendidas por propagandas queridas por milhões de seguidores virtuais, ciosos por imaginação, segue a busca insensata do outro, da imagem, da representação do outro eu perfeito. Vive-se num novo circulo social. Vive-se quem quer, expõe-se quem quer. No entanto, sempre margiados pelas invenções dos guias que nos mostram como nos portar diante das novas mídias (vidas).
Assim o eu busca o espaço compartilhado pelos mesmos amigos e usurpado pelas mesmas ilusões ópticas das mitologias ancestrais. Vive-se um novo tempo: celebridades instantâneas falam das suas frustrações cotidianas, tudo em busca de um alento: alguém há de ouvir um grito de socorro, alguém irá alimentar o ego de outro e alguém tem que existir para que as coisas andem.
Devemos interagir constantemente sob novas ideias. Isso até que outros, os outros que invadiram a outra rede social nos invada com suas modas párias de quem não sabe o que é bom. Inventaremos uma nova bolha furada. Seremos de novo os arautos das novidades virtuais. Seremos agente das informações sem sentido para que possamos encontrar sentido nas nossas própria interações. Pois não dar para vivermos sempre num mundo de imaginação regrada, seguindo a trilha planejada para ocuparmos nosso tempo, parados, sem sentir o cheiro da carne, mas com a proteção do nosso lar.
Sabemos que viver um só mundo não basta, alguém tem que inventar um novo livro para que possamos viver face a face com o eu virtual. Ser um só já não satisfaz, mesmo com a possibilidade de mudarmos nossos perfis – diriam todos aqueles que fogem do suicídio. Pois nascer novamente sob novos olhares agora é fácil. E se a realidade anda longe dos nossos desejos, além psicanálise, temos sim onde reclamar. Só não temos o cheiro que compartilhamos quando nos tocamos, quando vivemos os dias de invenções de mundos.
Por isso, eis o plano, temos que levar ou trazer o aroma da lembrança e do desejo para cada eu virtual. Assim nos veremos e nos sentiremos cada vez mais próximos, photoshopando essência que a imagem não mostra. Seria um novo aplicativo caro aos corações desiludidos e lucrativo ao progresso virtual.
sábado, 7 de maio de 2011
Receita de Poesia
Mentira
diálogos com a morte
sexta-feira, 6 de maio de 2011
diálogos com a morte
Das dunas fiz um porto.
Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e de descanço de um trabalhador da p...