segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Inevitável

Amava tanto, dizia ele aos quatro cantos.
Era todo encantado, fazia mil por ela e mais um tudo.
Queria demais na eternidade rodeá-la, queria.
Tanto e tonto, que sufocava,
espremia adjunto, e tirava o ar da própria gaiola.
Na redoma a tortura aliviada.
Veio o fim, a revolta, e a volta.
Ele, inocente ou com medo
exigiu mais amor e cuidado,
e sem de fato, abrir as grades da prisão,
perdeu-a para sempre.

3 comentários:

Anônimo disse...

Gaiolas são feitas de gritos e silêncios.

Pétrig disse...

assim como os anônimos !

Anônimo disse...

Reticencias também fazem os anônimos.Dentro de três pontinhos cabem o mundo.

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...